Sem destino…
O tempo para mim
Em mar revolto
Parece não parar
Mas parou…
Encontrei em seu percurso
Uma barreira!
Ou uma pedra no caminho
Que não é a de Drummond
E nem tão pouco
A Caravela de Fernando Pessoa!…
Ou As Terras do Sem Fim
De Jorge Amado
Ou aprendi
Ou desaprendi
No Voo Absoluto
De Telmo Padilha
Porque neste nesmo tempo
De ventos revoltos
E sombrios
Nesta “Ilha”…
Já não entendo mais nada!
-Estou na era do tudo pelo o avesso…
Reconheço e reconfesso
Nos meus versos…
A falta de dignidade
“Cega” pela ambição
do poder… sem freio…
Desrespeito ao Criador!
A falta de sentimentos
E amor…
Onde mais ninguém vê
O sorriso de uma criança
O cantar de um pássaro
E nem tão pouco, a beleza
E o significado de uma flor…
A dor do mundo em mim parou!
Neste oceano de crueldade humana
Vale de lágrimas
Traumas…
E da desesperança…
Impedindo a liberdare
Da beleza da luz do Sol
Estrelas ou do luar…
A quê ocenano navegar?
Joselito dos Reis
13.02.2024
Meu caro amigo Joselito!
É como muito pesar
Que de seu poema venho falar
Seu tempo parou
Assim como o pierrou
Que se perde nas marchinhas que tanto alastrou
E agora se calou
A dor que sentes
Na luta dessa gente
Entre unhas e dentes
A verdade é que não mentes.
“nossos heróis morreram de overdose”