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Pesquisa revela que soma da renda de agricultoras do Semiárido Baiano está em mais de R$ 1 milhão

Pesquisa Revela Que Soma Da Renda De Agricultoras Do Semiárido Baiano Está Em Mais De R$ 1 Milhão

Os resultados do II ano de aplicação das Cadernetas Agroecológicas, no âmbito do Projeto Pró-Semiárido, foram apresentados na última sexta-feira (09), durante o II Encontro das Guardiãs da Agrobiodiversidade do Semiárido Baiano: A Ousadia de Ser Mulher e Protagonizar Saberes, Curas e Resistência, que reuniu mais de 200 agricultoras no município de Jacobina.

O estudo, que também aborda aspectos sociais, revela que a soma da venda, consumo, troca e doação, registrados por 268 agricultoras de 31 municípios do Semiárido baiano, no período de setembro de 2020 a agosto de 2021, foi de R$ 1.093.508,14.

Em termos de diversidade, foram registrados 659 tipos diferentes itens entre hortaliças, verduras, frutas, artesanato, produtos beneficiados e alimentos de origem animal. A produção gera uma renda média mensal de R$ 403,96 por agricultora.

As Cadernetas Agroecológicas integram a estratégia de Gênero e Étnico-Racial do Pró-Semiárido, projeto do Governo do Estado executado por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A iniciativa congrega metodologias que envolvem mulheres, jovens e homens na quebra de paradigmas acerca do machismo, violência doméstica e divisão do trabalho doméstico, em especial, a valorização do papel e do trabalho das mulheres no campo.

“Este é um momento de fortalecimento e riqueza para nós mulheres, jovens. A Caderneta Agroecológica foi uma ferramenta de descoberta, visibilidade do nosso trabalho em casa, no roçado e na comunidade. Espero que a Caderneta possa chegar a outras mulheres que não tiveram acesso”, destacou Izabel
Silva, comunidade Tigre, município de Caem.

O encontro contou com a presença de técnicos e técnicas, representantes das entidades de Assessoramento Técnico Contínuo (ATC), Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater/SDR), GT de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Rede Mulher Sertão do São Francisco, Cáritas, Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Instituto Federal (IF) Sertão Pernambucano e Rede Semiárido Forte.


Fotos: Mariana Retrata
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Assessoria de Comunicação SDR/CAR

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