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PARTE DA HISTÓRIA DA BOEMIA DE ITABUNA CONTADA EM LIVRO

PARTE DA HISTÓRIA DA BOEMIA DE ITABUNA CONTADA EM LIVRO

“Crônicas de Boteco, um guia sem ordem” é um livro para quem pretende se tornar um
frequentador de botequins, os que porventura tenham alguma curiosidade sobre o clima
reinante neles ou aqueles clientes costumeiros da extensão do lar. O livro – por enquanto
apenas em formato online (e-book) – está à disposição dos leitores no portal da Amazon,
no link https://amzn.to/3rsgC4p .
Como relata o autor Walmir Rosário, são crônicas bem-humoradas e não tenha receio de
entrar para conferir qualquer um deles. Basta dar o primeiro passo, sentar, observar a
clientela em volta, perguntar as especialidades da casa fazer o pedido e experimentar.
Enquanto não chega seu pedido não se constranja em puxar conversa com quem está ao
seu lado e pergunte qualquer coisa. Você já fez um amigo.
E essas experiências são contadas com os botecos localizados numa única via pública de
Itabuna, na Bahia: o Beco do Fuxico, que já foi divido em três zonas distintas, o baixo
beco, o médio beco e o alto beco. Em cada ambiente, um costume diferente, mesmo que
os frequentadores, em maioria sejam os mesmos. Experimente uma boa cachaça, batida,
cerveja gelada e os melhores tira-gostos.
Frequentador de botequins neste imenso Brasil e alguns países, há várias décadas, Walmir
Rosário conta histórias, costumes, o espírito de corpo, o humor dos proprietários e o que
fazer para se tornar mais um dessas tribos. Não se incomode se o dono do boteco não lhe
trata com a deferência esperada, pois pode estar fazendo charme para lhe conhecer
melhor.
No prefácio, o saudoso jornalista Tyrone Perrucho diz que o Beco do Fuxico é o templo
sagrado da boemia itabunense há mais de 50 anos, como o ABC da Noite, do Caboco
Alencar, destaque neste estudo de Walmir, que abrange o circuito formado pelos saudosos
bares de Batutinha, do Dortas, do Mário, do Alcides Roma, do Ithiel…
Pois lá se foram também 50 anos desde que, em julho de 1969, eu me matriculei no ABC
do Caboco, tornando-me nos 20 anos seguintes aluno mais ou menos aplicado dele e
demais integrantes do circuito.
E Tyrone vai mais longe: Vejam só, naqueles idos, simultaneamente ao histórico
desembarque do homem na Lua, eu desembarcava de uma marinete da Sulba e me
acomodava num quarto da Pensão Senhor do Bonfim, em uma rua Rui Barbosa ainda
longe de virar calçadão, e justamente nas imediações ficavam o ABC e os congêneres
citados.
Mas é a Walmir Rosário, reconhecido expert na arte de entornar copos e na de elaborar
quitutes os mais apreciados, que coube legar para a posteridade este verdadeiro
compêndio de uma apreciável parte da vida mundana e boêmia de Itabuna. O roteiro
etílico que é foco deste trabalho, é mais uma prova provada de que a bebida é insuperável
em criar e estreitar laços sociais.

“Ele trata do cotidiano da mesa de bar onde toda sorte de gente despreocupada, ou nem
tanto, costuma se reunir para jogar conversa fora, aí incluídos o ato de festejar a vida e de
reformar o mundo”, conclui Tyrone Perrucho,

*Radialista, jornalista e advogado

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