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Outubro Rosa e a saúde mental da mulher

Outubro Rosa E A Saúde Mental Da Mulher
  • Geral

Especialista do Hapvida destaca a importância do acompanhamento psicológico
após um diagnóstico de câncer de mama

Outubro é um mês dedicado à conscientização e prevenção ao câncer de mama,
mas, vale alertar que o cuidado e atenção para essa causa devem ser
praticados durante todo o ano. O câncer de mama é a doença mais incidente
em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos
estimados em 2020 e também é a causa mais frequente de morte nessa
população, sendo confirmados cerca de 17.825 óbitos só em 2020,  segundo o
Instituto Nacional de  Câncer.

Por ser uma doença muito agressiva, o medo e a incerteza afetam diretamente
o psicológico das pacientes. O temor se inicia antes mesmo da realização do
exame, com a possibilidade de um resultado positivo. Com a confirmação do
diagnóstico, a saúde mental é altamente abalada e, muitas vezes, acaba
afetando o tratamento, sendo muito necessário um acompanhamento
psicológico.

A psicóloga do Sistema Hapvida, Dra. Carolina Ackerman, explica que cada
pessoa encara o diagnóstico de uma forma, podendo haver possibilidades de
desenvolver estados depressivos que, se não forem tratados, podem se
transformar em uma depressão. “Não é fácil receber a confirmação de um
câncer. Em um momento como esse, é de grande importância ter uma rede de
apoio, com a presença da família, amigos e uma equipe médica preparada para
desmistificar e esclarecer as informações e apoiar o indivíduo durante todo
o tratamento”, afirma.

De acordo com a especialista, o medo, a insegurança e a preocupação são
sentimentos constantes, não só para a paciente, mas também para a sua
família. A saúde mental também precisa de uma atenção especial. Uma vez não
cuidada, pode gerar problemas emocionais que impactam negativamente durante
o tratamento, podendo causar resistências ao processo e até desenvolver
outras doenças.

Rede de apoio

A psicóloga reforça que em um momento tão sensível, é muito importante o
apoio e o acolhimento, que podem ser demonstrados desde uma motivação para
a pessoa iniciar e manter o tratamento, como o apoio presencial, seja
acompanhando no local que será feito a quimioterapia, proporcionado
momentos de lazer e bem estar dentro das possibilidades, se mostrando
presente e participativo. “A paciente ter essa certeza de que tem alguém
ali ao seu lado para contar e apoiar, faz toda a diferença durante essa
nova realidade. É uma força a mais”, explica.

No entanto, a Dra. Carolina destaca que também é extremamente fundamental
saber respeitar o momento do enfermo. Com isso, a comunicação torna-se
ainda mais essencial nesse momento. “É sempre bom perguntar como pode
ajudar, o que pode ser feito, se colocando sempre a disposição e
respeitando o limite do outro”, aconselha a neuropsicóloga.

Autocuidado

Segundo a especialista, o autocuidado é um processo que deve fazer parte da
vida do ser humano, independente de um diagnóstico, e salienta que é
possível evitar muitos problemas se precavendo e adotando bons hábitos como
se hidratar, ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas.
“No caso específico do câncer de mama, as mulheres precisam conhecer seus
corpos. A maioria dos cânceres são descobertos pelas próprias pacientes”,
alerta.

A realização do autoexame bem como da mamografia ajuda a fazer uma detecção
precoce, aumentando, assim, a possibilidade de tratamentos menos agressivos
e de resultados satisfatórios. “O autocuidado é essencial não só na saúde
como em todas as etapas da nossa vida pois nos previne de muitos males”,
finaliza.

[image: Divulgacao Canva.png]

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