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O uso exagerado de cigarros eletrônicos pode causar doença pulmonar e câncer

O Uso Exagerado De Cigarros Eletrônicos Pode Causar Doença Pulmonar E Câncer

Especialista do Sistema Hapvida, o otorrinolaringologista Diego Guzman
alerta para os riscos

Com a proposta de substituir os cigarros convencionais, os cigarros
eletrônicos ou vaporizadores têm cada vez mais se tornado febre entre o
público mais jovem. No entanto, o consumo em larga escala pode causar uma
série de riscos para a saúde, como é o caso da cantora baiana Solange
Almeida, que revelou recentemente como o uso do dispositivo afetou a sua
saúde e voz. Para esclarecer sobre o assunto, o médico
otorrinolaringologista do Sistema Hapvida, Dr. Diego Guzman, faz um alerta
sobre os riscos da utilização do cigarro eletrônico e a ingestão de
substâncias liberadas na fumaça.

Guzman afirma que o uso do cigarro eletrônico não é seguro, inclusive a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização,
devido ao fato de substâncias liberadas no dispositivo estarem associadas
ao desenvolvimento de doenças respiratórias. A absorção das substâncias
liberadas pelo cigarro eletrônico pode provocar irritação da garganta,
sinusite, faringite e desencadear processos alérgicos como asma e rinite.
Além disso, pode causar tosse crônica ou outros quadros que envolvem
irritação das vias aéreas, o que torna a utilização dos vaporizadores quase
tão nocivos quanto de um cigarro comum.

De acordo com o especialista, o consumo exagerado, assim como o cigarro
convencional, também pode acarretar lesões na garganta e no pulmão. “O
manuseio contínuo desses dispositivos eletrônicos injetam dentro do
organismo diversas substâncias prejudiciais que se relacionam com o
surgimento de doenças malignas. A exposição a esses elementos leva a um
risco maior de desenvolvimento dessas patologias graves como câncer de
garganta ou até mesmo de pulmão”, alerta.

Primeiros sinais de alerta

O médico chama a atenção para os primeiros sinais que podem indicar o
aparecimento de problemas respiratórios, desencadeados pelo uso do
dispositivo eletrônico. Entre os principais sintomas, estão: tosse
persistente, dor de garganta que não melhora com analgésicos, sensação de
“bolo” na garganta ou de que algo está preso, pigarro, falta de ar, tosse
com presença de secreção sanguinolenta, indisposição e perda de peso.
Segundo Guzman, quando a pessoa abusa desses dispositivos, o aparecimento
desses  sintomas deve ser um ponto de atenção, pois podem ser sinais de
doenças mais sérias.

Cigarro tradicional x cigarro eletrônico

O especialista afirma que as duas modalidades de cigarro são prejudiciais e
seu consumo não deve ser estimulado. No caso do cigarro convencional,
Guzman alerta que além da fumaça tóxica e das diversas substâncias químicas
que também estão presentes nos cigarros eletrônicos, existe a inalação de
uma fumaça aquecida. No entanto, apesar da presença da fumaça aquecida nas
vias aéreas potencializar o desenvolvimento de doenças, não significa que o
cigarro eletrônico seja mais seguro.

Para o médico, a melhor prática para reduzir os danos causados pela
utilização de cigarros é abandonar o uso, tanto dos eletrônicos quanto dos
convencionais. Ele ainda afirma que, a princípio, não há nenhuma estratégia
de manipulação que torne esse consumo mais seguro ou menos deletério. “Aqui
fica o meu alerta que se estende ao manuseio do cigarro convencional: parar
de usar essas substâncias é o que vai ter impacto positivo na saúde em
longo prazo. O melhor jeito de cuidar da saúde é parar de usar esses
dispositivos”, finaliza.


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