Excesso de fúria: psicólogo explica o limite entre os ataques de raiva e agressividade

É comum que algumas situações do dia a dia causem estresse, desconforto e
até raiva, mas é preciso ficar atento quando a reação é desproporcional e
se sobressai ao fato ocorrido. O alerta é do psicólogo do Sistema Hapvida,
Carol Costa, que explica que, quando desmedido e frequente, o excesso de
fúria precisa ser tratado por especialistas da saúde mental. “Quando a
atitude é desproporcional ao agente causador isso pode se transformar em
algo maior”, detalha o profissional, que revela haver alguns transtornos
que podem estar ‘escondidos’ no descontrole, como a ‘síndrome de Hulk’.
Também conhecido como Transtorno Explosivo Intermitente (TEI), a síndrome
pode gerar ataques de raiva e cólera desproporcionais à situação. Nesses
casos, a pessoa não consegue controlar a reação e pode até mesmo agredir
alguém de forma física ou verbal. A destruição de objetos também pode
acontecer. “Passando o fato a pessoa sente até vergonha, pois percebe que
foi exagerado”, comenta o especialista.
Conforme Carol, a primeira coisa a ser feita nessas situações é procurar um
psiquiatra, que irá avaliar o quadro e fazer análises que levarão a um
diagnóstico. O tratamento costuma ser feito através de encaminhamento com
psicólogo e medicamentos.