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Entidades propõe à Ministra da Agricultura, medidas para a restruturação da Ceplac

Entidades Propõe à Ministra Da Agricultura, Medidas Para A Restruturação Da Ceplac

O presidente da Associação dos Municípios da Região Cacaueira – Amurc,
Aurelino Cunha, em conjunto com representantes de Consórcios Públicos –
Litoral Sul, Baixo Sul e Cima, do Instituto do chocolate e da Ceplac,
entregou nesta terça-feira, 1º, em Brasília, à Ministra da Agricultura,
Tereza Cristina Corrêa, um documento contendo 10 medidas emergenciais para
a restruturação sustentável da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira
(Ceplac), com investimentos estruturantes para região.

O documento “Rotas Estratégicas para o presente e o futuro sustentável da
Cacauicultura Brasileira” contempla proposições elaboradas em conjunto por
representantes da Amurc, do Instituto Chocolate, dos Consórcios de
Desenvolvimento Sustentável – Litoral Sul, Consórcio Intermunicipal do
Mosaico das Apas do Baixo Sul – Ciapra e o Consórcio Intermunicipal da Mata
Atlântica – CIMA, para serem submetidos ao MAPA e à direção da Ceplac.

Dentre as medidas de restruturação foi destacado que os consórcios públicos
estão aptos e disponíveis para buscar recursos tanto da União, como fora, a
exemplo de recursos de fundos internacionais para fomentar tanto a pesquisa
quanto a extensão. Aliado a isso, os consórcios estarão disponibilizando
suas equipes técnicas para o desenvolvimento da Assistência Técnica Rural
(ATER).

Em relação a Anulação do Despacho de transferência dos técnicos da Ceplac
para outro departamento, a ministra afirmou aos representantes regionais,
que não está fazendo nenhum movimento com relação ao fechamento da Ceplac.
Segundo o secretário executivo do Consórcio Litoral Sul, Luciano Veiga,
Tereza Cristina disse que vai está fazendo um estudo dentro da
restruturação do próprio ministério, no sentido de fazer um novo
enquadramento para que seja realizado o fortalecimento da instituição na
pesquisa e na extensão.

De acordo com o presidente da Amurc, a Ministra ficou de apresentar de
forma mais clara uma nova modelagem da Ceplac para que possa ser discutida
de uma forma mais incisiva e mais participativa. “Fizemos uma defesa muito
firme com relação a Ceplac e saímos com a garantia de que não há interesse
por parte do Ministério da Agricultura para que aconteça a extinção da
Ceplac”, afirmou Lero Cunha.

O presidente do Ciapra e prefeito de Igrapiúna, Leandro Ramos destacou que
a Ministra ressaltou a importância da cadeia produtiva do cacau para o
Brasil, sob o ponto de vista agronômico mas também ambiental. “Precisamos
juntos achar uma solução para que a gente tenha uma Ceplac usando o que ela
tem de Know how, a sua história, o seu banco de germoplasma, ser mais
efetiva e alcançar os objetivos, os resultados que a gente quer”, reforçou
Tereza Cristina, que destacou o apoio das instituições na busca por um
caminho de modernização da Ceplac.

O assunto também apresentado durante uma reunião com o Senador Ângelo
Coronel, autor o projeto de lei PL 4.107/2019, que visa alterar a Lei nº
13.710, de 2018, que institui a Política Nacional de Incentivo à Produção
de Cacau de Qualidade para valorizar a Ceplac, órgão federal, ligado ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que apoia a
cacauicultura desde 1957.

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*Texto: Viviane Cabral (MTE 4381/BA)*

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