Empresários da ACI conhecem realidade do sistema de imunização de Itabuna

Durante uma reunião online, nesta quinta-feira, 10, com a secretária de
Saúde do Município, Dra. Lívia Mendes, diretores e associados da entidade
conheceram a estratégia de vacinação contra a Covid-19 que está sendo
conduzida pela Prefeitura de Itabuna. Os empresários abordaram sobre a
possibilidade de mutirões de vacinação, visando aumentar o número de
vacinados, a continuidade da aplicação das doses nos feriados e a
prioridade para vacinar a população por idade decrescente.

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico da Uesc, apresentados pelo
presidente eleito, Mauro Ribeiro, a cidade de Itabuna aparece nas últimas
posições sobre a aplicação dos imunizantes, enquanto outras cidades da
região seguem na frente, em quantitativo de pessoas vacinadas.

No entanto, a secretária informou que a logística para a vacinação é
diferente entre os municípios, que deve ser levado em consideração o
quantitativo populacional e a estratégia de imunização, que a maioria tem
aplicado a segunda dose como primeira para adiantar a campanha. “Um ranking
em que várias cidades aparecem com mais de 100%, não faz sentido. Como
aplicar mais doses do que as recebidas?!”, explicou Lívia.

Sobre a possibilidade de realização de um mutirão para imunizar a
população, a secretária explicou que “a quantidade de doses da vacina não é
suficiente para atender a demanda de pessoas que buscarão nesse dia
específico e ainda manter a vacinação nos outros dias da semana. Então não
faz sentido, a não ser que recebamos um número considerável de doses”.

Outra preocupação dos empresários tem defendido é o avanço da vacinação por
idade e não por grupos, tendo em vista que o problema tem alcançado as
pessoas com maior idade e com comorbidades.

Sobre isso, a secretária declarou que segue a resolução da Comissão
Intergestora Bipartite (CIB), mas, de acordo com a recomendação de uma das
últimas reuniões da CIB, 80% das doses serão destinadas ao público geral,
por idade decrescente é de 20% apenas para os grupos prioritários.