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CERVEJA PODE REDUZIR RISCO DE DIABETES E OBESIDADE / CIENTISTAS REVELAM BENEFÍCIOS DO CONSUMO DE CERVEJA

CERVEJA PODE REDUZIR RISCO DE DIABETES E OBESIDADE / CIENTISTAS REVELAM BENEFÍCIOS DO CONSUMO DE CERVEJA
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Os benefícios referidos foram identificados quer a cerveja tenha álcool ou não

Não é mistério nenhum: chega o verão e dispara o consumo de líquidos, com destaque para um que se chama cerveja. E embora nunca seja demais alertar para os perigos dos excessos, uma investigação científica portuguesa do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) veio propor um outro olhar.
Ao final das quatro semanas, houve um aumento da diversidade dos microorganismos que estão presentes no intestino.
O estudo colocou vários participantes a beber uma cerveja de 33 centilitros por dia, durante um mês, e apurou os efeitos concretos na flora ou microbiota intestinal.

“De facto, ao final das quatro semanas, houve um aumento da diversidade dos microorganismos que estão presentes no intestino e da riqueza desses microorganismos. E isso está normalmente associado a outcomes benéficos para a saúde, com uma diminuição de risco de doença, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade”, explica a investigadora Ana Faria, do CINTESIS/Nova Medical School.
Claro que depois surge a questão do bom senso e das quantidades.
Ana Faria aponta que “uma coisa é dizer-se que faz mal, outra é: então, vamos ver. Uma cerveja, nós podemos afirmar que não houve – pelo daquilo que nós testámos – não houve um impacto metabólico negativo, pelo contrário, manteve-se e até parece haver um impacto positivo sobre o microbiota. Dez cervejas, não posso afirmar absolutamente nada…”.
Aliás, há outro fator a reter: os benefícios referidos foram identificados quer a cerveja tenha álcool ou não.
CIENTISTAS REVELAM BENEFÍCIOS DO CONSUMO DE CERVEJA

 

Cientistas europeus destacaram os efeitos benéficos para a saúde do consumo moderado de cerveja, entre eles a prevenção de problemas cardiovasculares e respiratórios, e excluíram o mito da “barriga de cerveja”.
O VII Congresso Europeu sobre Cerveja e Saúde, realizado em Bruxelas, reuniu hoje cerca de 160 especialistas internacionais em medicina e nutrição de 24 países, entre eles Alemanha, Irlanda, Itália e Reino Unido.
Pesquisadores espanhóis do Hospital Clínic de Barcelona, da Universidade de Barcelona e do Centro de Pesquisa Cardiovascular (CSIC-ICCC), ressaltaram os possíveis benefícios da cerveja, com e sem álcool, na saúde cardiovascular, obesidade, nutrição e prevenção do envelhecimento celular.
“O consumo moderado de cerveja junto a uma dieta saudável, como a mediterrânea, ajuda a prevenir complicações cardiovasculares maiores como o infarto do miocárdio ou o acidente vascular cerebral”, afirmou o médico Ramón Estruch, do Hospital Clínic de Barcelona.
Segundo ele, estudos feitos na Espanha demonstraram que a cerveja sem álcool também tem um efeito protetor perante as doenças cardiovasculares.

A diretora do CSIC-ICCC, Linda Badimón, destacou que a ingestão moderada de cerveja pode “favorecer a função cardíaca global”. Quanto às quantidades consideradas moderadas, foi explicado que homens podem beber dois chopps por dia e as mulheres podem beber um.
Os polifenóis, compostos encontrados majoritariamente em alimentos de origem vegetal e também na cerveja, são os que podem reduzir os riscos de ter AVC e câncer, devido a suas propriedades antioxidantes.
“Na cerveja, encontramos até 50 tipos de polifenóis que, ingeridos pelo organismo, têm efeitos benéficos sobre a pressão arterial, os lipídios ou resistência à insulina”, explicou Rosa Lamuela, da Universidade de Barcelona.
A doutora de saúde publica no Reino Unido Kathryn O’Sullivan desmentiu a crença que a cerveja causa “barriga”, já que “não tem qualquer base científica”. Ela explicou que o consumo excessivo de qualquer tipo de álcool pode levar ao aumento de peso, mas não se feito de forma moderada.

A reidratação que a cerveja proporciona aos atletas após a realização de exercício foi outro dos aspectos destacados no evento. O médico Manuel Castillo Garzón afirmou que a cerveja, ao contrário que outras bebidas alcoólicas, apresenta pouca quantidade de álcool, muita quantidade água (95%) e potássio, capaz de reidratar os esportistas.
Dado que o exercício prolongado aumenta o risco de doenças nas vias respiratórias superiores, a cerveja se coloca como um complemento alimentar propício a reduzir sua inflamação e infecção, já que contém compostos polifenóis, garantiu ele, que atua no Hospital Técnico de Munique Johannes Scherr. (Fonte: https://revistagalileu.globo.com)

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