“Precisamos exaltar a ciência e reconhecer que ela pode sim andar de mãos dadas com a fé. A nossa história uniu profissionais que eram referência em Medicina Fetal, inovação tecnológica e uma corrente de amor, vibrações positivas e muita oração. Essa soma resultou em um milagre!”, agradeceu Polyana.

O caso

No sexto mês de gestação, o bebê Ragnar foi diagnosticado com quadro grave de hidropsia — condição que desencadeia derrames pleurais, abdominais, subcutâneos, intracranianos e testiculares — e sequestro pulmonar, em que um tumor na caixa torácica estava sendo irrigado por uma aorta e chegou a pressionar o esôfago.

Caso não houvesse intervenção cirúrgica, a situação levaria a óbito fetal.

A médica especialista em cirurgia fetal Danielle Brasil, do Hospital Santa Lúcia, foi quem operou o bebê. Segundo ela, esse tipo de procedimento é muito delicado e só é feito quando a vida do neném está em risco.

“A gente entra com uma agulha grossa no tórax, anestesia o bebê, anestesia bem a parede do útero, e a barriga da mãe”, contou a médica.

“Precisamos exaltar a ciência e reconhecer que ela pode sim andar de mãos dadas com a fé. A nossa história uniu profissionais que eram referência em Medicina Fetal, inovação tecnológica e uma corrente de amor, vibrações positivas e muita oração. Essa soma resultou em um milagre!” afirmou Polyana.

Duas cirurgias

Na primeira cirurgia, foi queimado apenas o vaso que estava nutrindo o tumor. Porém, após uma semana, o tumor tornou a crescer.

Polyana e Tiago, juntamente com as médicas, optaram por realizar nova cirurgia, essa inédita, e, desta vez, para queimar o tumor inteiro.

Foram quase quatro horas de operação, sem anestesia. Polyana já estava com oito meses de gestação!

“A prova do milagre é que o neném não tem nenhuma cicatriz. Esse milagre foi completo. Ele tem nome de guerreiro não é à toa. Antes mesmo de nascer, ele enfrentou duas batalhas e venceu as duas”, comemorou Polyana.

Ragnar nasceu forte e curado. Desejamos a essa linda família muita saúde e felicidades!

Alegria dos pais

“Mesmo sem anestesia e sem sedação, fiz as cirurgias sorrindo e feliz porque era a oportunidade de salvar a vida do meu filho”, contou Polyana, que agradeceu também ao apoio que recebeu do marido.

“O pai esteve presente em todos os exames e nas cirurgias segurando a minha mão e apoiando a equipe médica. Isso foi fundamental em todo o processo”, concluiu.

A gente adora histórias com final feliz e torce para que o Ragnar traga amor e esperança para esse mundo!

Ragnar é um nome de origem Nórdica, e tem como significado “guerreiro”. Foi um rei lendário da Dinamarca e da Suécia que reinou durante os séculos VIII e IX.

Polyana grávida com o marido Tiago - Foto: arquivo pessoal

Polyana grávida com o marido Tiago – Foto: arquivo pessoal

O casal na expectativa pelo bebê - Foto - arquivo pessoal

O casal na expectativa pelo bebê – Foto – arquivo pessoal

O casal se preparando para a cirurgia inédita - Foto: arquivo pessoal

O casal se preparando para a cirurgia inédita – Foto: arquivo pessoal

O bebê Ragnar nasceu lindo, cabeludo e sem cicatrizes - Fotos: arquivo pessoal

O bebê Ragnar nasceu lindo, cabeludo e sem cicatrizes – Fotos: arquivo pessoal

Fonte:sonoticiaboa.com.br