Amurc defendeu o fortalecimento da Ceplac na abertura do evento de Agrossilvicultura
O prefeito de Jussari, Antônio Valete representou o presidente da Amurc,
Aurelino Cunha na abertura do 4º Encontro Baiano de Sistemas
Agrossilviculturais – EBSAGS, nesta segunda-feira, 17, na sede da Ceplac.
Até quarta-feira, 19, representantes da cacauicultura, técnicos,
professores e pesquisadores estarão discutindo alternativas para o
aperfeiçoamento da cadeia produtiva do cacau e dos sistemas agroflorestais
a ele associados.
Na abertura, o evento contou com a participação de lideranças do MAPA,
Ceplac, Governo do Estado da Bahia, instituições de Ensino, Pesquisa e
representação de parlamentares e congressistas.
O engenheiro florestal, Ivan Crespo, presidente da Sociedade Brasileira de
Sistemas Agroflorestais, falou sobre o Sistema Agroflorestal e o
desenvolvimento sustentável. Segundo ele, o cacau é uma das culturas
capazes de ajudar no desenvolvimento regional e “a Ceplac pode desempenhar
um papel mais importante nessa questão agroflorestal”.
A ideia reforça a proposta de fortalecimento da instituição defendida pelo
prefeito Valete ao destacar a importância de sensibilizar as autoridades
(Governo Federal, Estadual e Municípios) diante de todo o material
produzido à nível de pesquisa e extensão rural. “É a Ceplac que detém o
maior conhecimento do nosso sistema de floresta, de cacau e do que é
preciso para o desenvolvimento da região”.
*Consórcio*
O evento contou ainda com a participação do secretário executivo do
Consórcio de Desenvolvimento Sustentável – Litoral Sul, Luciano Veiga, que
reforçou a participação do órgão como agente articulador na busca de
recursos, com objetivo de financiar pesquisa. Além disso, citou a
possibilidade de atuar em conjunto com a Ceplac na área de Assistência
Técnica e Extensão Rural, com a disponibilidade de uma equipe de técnicos
multidisciplinares para assistência aos municípios.
“A intenção é proporcionar uma grande rede de pesquisa a Assistência,
permitindo uma captação de recursos, bem como de desenvolvimento de
Assistência Técnica e Extensão Rural aos municípios consorciados. É uma
proposta de municipalização da ATER, através do envolvimento de parceiros
que permita o co-financiamento dessas atividades, gerando o desenvolvimento
econômico do setor produtivo”, destacou Luciano.
Até o final do encontro, também serão tratados temas institucionais como
formação de grupo técnico para subsidiar o Senado federal no
disciplinamento do aparato legal da cacauicultura, formação de câmara
técnica para subsidiar os consórcios municipais e a identificação de
diferentes fontes de captação de recursos financeiros para subsidiar as
propostas de desenvolvimento sustentável na região cacaueira.