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Professor afirma: Mestrado e doutorado da Uesc especializam estudantes para o trato do cacaueiro

Professor Afirma: Mestrado E Doutorado Da Uesc Especializam Estudantes Para O Trato Do Cacaueiro
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Estudantes que concluíram mestrado ou doutorado pela Universidade
Estadual de Santa Cruz (Uesc) direcionaram pesquisa para o cacaueiro e as
doenças que afetam a lavoura. A informação é do professor Ronan Xavier
Corrêa que desde 2005, investiga a resistência do cacaueiro a doenças, com
ênfase em podridão parda.
Engenheiro Agrônomo com doutorado em Genética e Melhoramento
pela Universidade Federal de Viçosa, Ronan Xavier é professor da Uesc há
mais de 20 anos e diz que os cursos de mestrado e doutorado dos programas
de pós-graduação em “Genética e Biologia Molecular” e “Produção Vegetal”
além de oferecem formação científica, incentiva os estudantes na área de
pesquisa a partir das disciplinas de genética, estatística, biologia molecular,
dentre outras. O professor também desenvolve pesquisa científica paralela.
”Essas estratégias de aprendizagem tornam o profissional capaz de ler e
discutir artigos científicos de ponta e conduzir investigações sobre problemas
reais que afetam os cultivos no campo” reforça o professor. Ele afirma ainda
que o profissional “fica de frente com a fronteira do conhecimento científico e
com a realidade pesquisada, ou seja, o conhecimento fresquinho que está
sendo gerado naquele momento”.
Ronan Xavier diz que a curiosidade, aliada à inteligência, usada de
forma organizada e eficiente, prepara o profissional para gerar soluções
adequadas e inovadoras na sua vida profissional. Segundo ele, o mesmo
procedimento é usado com os alunos dos cursos de graduação, oferecendo
estágios, iniciação científica e trabalhos de conclusão de cursos.
“Aqueles que se identificam mais com a área já são iniciados na ciência,
aprendendo técnicas, práticas e conteúdos teóricos, com treinamento realizado
de forma integrada com os mestrandos e doutorando, de forma que esses
últimos também aprendem, a medida em que auxiliam na iniciação científica
dos alunos de graduação”.

Podridão parda

O despertar do professor para o estudo sobre doença do cacaueiro,
segundo lembra, se deu ao chegar ao sul da Bahia, em 2000 quando a região
enfrentava a vassoura de bruxa. Ele conta que a podridão parda também
causava perdas da produção já que o fruto doente não serve para produzir
chocolate. Após assisti palestras de Dra. Edna Dora Martins Newman Luz,
pesquisadora da Ceplac e uma das maiores autoridades nos estudos sobre o
patógeno que causa essa doença, ele propôs parceria científica.
“Assim, além de realizar a pesquisa, contribuímos também para formar
profissional especializado para atuar em programas de combate a doença que
causas prejuízos à região”, concluiu o professor.
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Texto: Rosi Barreto
Foto: Divulgação

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