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NOVO LIVRO DE WALMIR ROSÁRIO NA AMAZON

NOVO LIVRO DE WALMIR ROSÁRIO NA AMAZON

Os grandes craques que vi jogar – nos estádios e campos de futebol de Itabuna e
Canavieiras é o mais novo livro do radialista e jornalista Walmir Rosário. Editado pela
Ojuobá Projetos de Comunicação, ele traça o perfil dos craques “das antigas” que tinham
verdadeiro domínio da bola. Em cada crônica o autor expressa o verdadeiro sentimento
desses jogadores amadores ao jogar por suas esquipes e a seleção de sua cidade.

Bastava envergar o manto sagrado para que esses craques se superassem das deficiências
dos antiquados treinamentos físicos e táticos das equipes do interior e entrassem em
campo com a finalidade de ganhar o jogo. E com essa sequência de vitórias chegavam os
tão sonhados títulos nos campeonatos municipais e intermunicipais, façanha conseguida
pela Seleção de Itabuna ao conquistar o hexacampeonato baiano intermunicipal.

E essa brilhante conquista teve como protagonistas praticamente os mesmos jogadores,
entre os anos 1957 e 1965, com um intervalo de três anos sem a disputa do campeonato
– 1958, 1959 e 1960 –, retomado em 1961 até 1965. E a base dessa seleção eram os
clubes amadores itabunenses Janízaros, Fluminense, Grêmio, Flamengo, Botafogo, Bahia e
Corinthians, verdadeiras fábricas de craques.

Em Os grandes craques que vi jogar, o autor também aborda a transição do futebol
amador para o profissional, com a criação do Itabuna Esporte Clube, conhecido com o
slogan Meu Time de Fé. E o Itabuna brilhou no campeonato baiano de profissionais, com
equipes competitivas, no início, formadas pelos craques amadores, mais tarde mesclada
com profissionais vindos do sul do país.

E o foco principal é mostrar a trajetória de cada um desses craques, como iniciaram e
foram descobertos nos campinhos de baba (pelada) e seguiram carreira amadora, muitos
deles chegando ao profissionalismo. E o espetáculo rolava solto aos domingos no velho
campo da Desportiva, em Itabuna, para a satisfação dos torcedores que enchiam o
estádio para torcer pelos seus times.

E a paixão pelo futebol era tamanha que em Itabuna surgiu o primeiro Colégio de Futebol
Grapiúna, criada pelo vascaíno Demosthenes Propício de Carvalho, cirurgião dentista que
influenciou na formação de caráter e na arte de jogar futebol dos futuros craques. Dessa
escolinha saíram grandes jogadores amadores e profissionais, a exemplo de Perivaldo, que
atuou em grandes clubes e até na Seleção Brasileira.

Algumas crônicas são dedicadas a fatos pitoresco do futebol do interior, como o dia em
que o Botafogo itabunense entrou em campo no segundo tempo sem o goleiro Romualdo
Cunha, que ficou no vestiário tirando um cochilo. Somente após 15 minutos sua ausência
é notada por um torcedor. Esse era o mesmo Botafogo dos meios campistas Pedrinha e
Mundeco, considerados superiores a Pelé e Coutinho, quando o assunto era a tabelinha.

Em outras crônicas o leitor conhecerá dois dos grandes craques que se formaram em
Canavieiras, no sul da Bahia: Bené (Canavieira, sem o s final) e Boinha Cavaquinho, que
jogaram um futebol de gente grande. Canavieira passou pelo Botafogo Carioca nos

tempos de Garricha, Didi, Nílton Santos, além de outras equipes. Já Boinha Cavaquinho
era centroavante goleador, jogava bem nas 11 posições do gol à ponta-esquerda.
O livro Os grandes craques que vi jogar – nos estádios e campos de futebol de Itabuna e
Canavieiras foi editado pela Ojuobá Projetos de Comunicação, com design gráfico,
editoração e capa de Tasso Filho e Vitória Giovanini, e está disponível em eBook Kindle, na
Amazon, http://tiny.cc/bc5avz

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