Meningite bacteriana: fique atento aos sintomas

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro
e a medula espinhal e pode ser causada através de vírus, fungos ou
bactérias.
A bacteriana é a forma mais grave e deve ser tratada com urgência, pois,
pode ser letal ou deixar sequelas, tais como surdez, dificuldade de
aprendizagem e comprometimento cerebral. “Meningite bacteriana é causada
por bactérias, sendo as principais envolvidas: meningococos, pneumococos e
hemófilos. Os sintomas são: febre alta, mal-estar, vômitos e rigidez de
nuca”, explica a Dra. Larissa Libório, médica infectologista da Santa Casa de
Itabuna.
Na meningite meningocócica podem surgir manchas vermelhas pelo corpo, que
são um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente. Nos bebês, a
moleira fica elevada. “Na presença de sinais que possam sugerir a doença, a
pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico de urgência”, diz.
Segundo a médica, o diagnóstico baseia-se na avaliação clínica do paciente
e no exame do líquor, líquido que envolve o sistema nervoso, para
identificar o tipo do agente infeccioso envolvido. “Se houver suspeita de
meningite bacteriana, é fundamental introduzir os medicamentos adequados,
antes mesmo de saírem os resultados do exame laboratorial”, recomenda.
Existe o risco de sequelas graves se o diagnóstico e o início do tratamento
não forem imediatos com lesões neurológicas que podem ser irreversíveis. O
tratamento da meningite bacteriana é feito com antibióticos aplicados na
veia.
“A meningite meningocócica é contagiosa, podendo ser transmitida de pessoa
para pessoa através de gotículas de saliva ou secreção expelidas por
indivíduos infectados ao falar, tossir, espirrar ou beijar”, alerta.
A melhor forma de prevenir a meningite é por meio da vacinação: a vacina
para proteção contra o meningococo C (cepa mais prevalente) é disponível na
rede pública para faixas etárias especiais. Já as vacinas contra outras
cepas do meningococo (A,W,Y e B) são disponíveis nas redes particulares de
vacinação.
Att,
Karina Lins