Incomparável beleza…
Ferido pelas dores
Destes tempos indignos
Atordoado
Sem perfumes
Sentimentos…
E flores…
Sobre o nevoeiro
Provocado pelo verde
Meus olhos tristes
E lacrimejantes…
Buscam o firmamento
E se deparam com o raiar
Do Sol radiante
Rasgando o infinito azul…
Em minha mente
Formam-se imagens
De anjos dourados
No incomparável espaço azul…
Laços de alegrias me aquecem…
E retorno a sonhar…
De que estou vivo!
De que existo!
Na luz da magia
Ungido e unido…
No destino do meu viver
Rimando com o encantado amor.
O desencantar da minha dor!
Joselito dos reis
19.03.2024