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Clubes sociais de Itabuna parou nas recordações

Clubes Sociais De Itabuna Parou Nas Recordações
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Só o Itabuna Social Clube resiste ao tempo  Como estamos vivendo mais um período de carnaval, em todo o Brasil. Vamos tentar escrever um pouco sobre a atuação dos nossos clubes sociais, hoje em extinção, devido a falta de recurso e a desistência de muitos sócios.

Os treze

Iniciaremos pelo “Clube dos Treze” que ficava localizado na rua Cacimiro de Abreu, no bairro Alto Mirante. E, bem pouca gente, sabia de sua existência. Lá em 70, brinquei um carnaval e fiz novos amigos… , na época contava  com 17 anos de idade.  E, ainda,  me lembro de duas músicas que me marcaram: (..) você ai/me da um dinheirinho aí (…), e (…) minha cueca tava lavada/foi um presente/ que ganhei da namorada(…). Não temos os nomes de seus fundadores. Mas ficamos sabendo que a entidade, teve como presidente, o saudoso, e ex-vereador Sandoval Muniz. Sucesso nos anos 60, fechou as portas em meiados dos anos 70. A rua Cacimiro de Abre é a que o saudoso  “Régis do Quibe” residia. E. Na sua casa de negócios, tinha um cardápio e um atendimento, todo especial.

O Itabuna Clube

O Itabuna Social Clube, fundado, também, para o futebol Amador, em 3 de maio de 1929, sendo. Tudo indica, o mais antigo. Funcionava na praca Olinto Leoni, onde hoje se situa o edificio do Banco do Brasil. O Clube Social, através de um “contrato de concordata”, com a Ceplac, mudou-se, para o Alto dos Eucaliptos, bairro da Conceição. Local onde montou à sua nova infraestrutura e realizando grandes bailes e shows. Foi quando em 23 de maio de 1967, alterando seus estatutos, profissionalizou seu quadro social, com a chegada do Itabuna Esporte Clube. Agremiação social e futebolistica, cheia de altos e baixos, indiferente dos demais  ainda resiste ao tempo. Dentro de um projeto de lutas e resistências às adversidades encontradas é, no momento, dirigida por Rodrigo Xavier, além das competições do time profissional, realiza já alguns anos,  todos os domingos às suas tradicionais “domingueiras”, através de artistas e bandas  locais animando o ambiente. É o único em franca atividade.

Grapiúna Tênis Clube 

Está à deriva – foto: arquivo

O grapiúna Tênis Clube-(GTC) que foi o espaço da elite grapiúna; dos coronéis do cacau; palco de grandes shows, inclusive, concursos de misses; apresentações de grandes bandas e artistas do sul do país, está passando pelo seu pior momento e, pode fechar as portas a qualquer momento por força judicial. Uma psrte de sua sede ja foi vendida… e outra parte ja interfitsda pela Justiça, para ir a leilão, visando a quitação de causas trabalhistas. Dentro de uma trajetória difícil, devido a queda da economia da região, tomada pela vassoura de bruxa e, consequentemente, o abandono dos sócios remidos e patrimoniais, o local entrou em decadência total. Consequencia, tambem,  de péssimas administrações e, hoje, entregue a Justiça, não passando de um “elefante branco!”. Ficando para traz a lembranças de grandes momentos,  shows, bailes de carnaval e das demonstrações das riquezas que não voltam mais.Pontalzinho

Clube Social do Pontalzinho, o que mais concentrou a juventude itabunense nos anos 60, 70. 80 e 90, fundado por grandes nomes influentes do proprio bairro e do cometcio, citamos:  Agenor Medeiros, que por muitos anos também foi presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio e Antônio Brandão (Titio Brandão), grande comunicador e, que, fazia grandes programas de palcos e calouros, o que revelava muitos talentos  locaisc e regionais. A sede do Clube do Pontalzinho, localizada no alto da rua Bartolomeu Mariano, ainda. apesar de estar fechada, resiste ao tempo, após grandes gerências… Hoje se encontra sem realização de eventos, mas comandado por uma junta. Nesse clube, também, foram realizados grandes shows, com a presença de grandes bandas do sul do país e locais. Caiu no extracismo, devido a algumas gestões sem interesse e, sem amor a entidade, além do abandono dos sócios. Mas, muita gente, ainda acredita em sua reabertura.

Amigos do Conceição 

Clube Amigos do Bairro da Conceição, nos anos 60, funcionava no largo da Rua do Prado, com a antiga Rua São Domingos, hoje, Rui Penalva de Farias. Neste, que depois de alguns anos, voltou a funcionar na Travessa Marimbêta, marcante era a presença “Dos lord’s Ritmos”, “Som Apache” dos irmãos Góis e Zé David, proporcionavam grandes show, assim como   “Os Brasas” da cidade de Itajuipe e “Os Caveiras” de Itabuna. O clube social funcionou até os anos 90.

Amigos do São Caetano

Ja a Aassociação Amiga do Bairro São Caetano, que originou-se do “Bar do Pedro” na Travessa São José com a Rua Juarez Távora, foi fundado por Milton Cândido,   funcionário do DNER.  O São Caetano, ainda se denominava de “Fuminho!”. Isso na década de 40/50. A Associação Amiga do Bairro São Caetano, como os demais, foi palco de grandes shows e carnavais. Era um dos principais redutos da Banda Lirdão, que inaugurou em 1976, às suas novas instalações. Muito frequentado pelos estudantes do Colégio Estadual de Itabuna, que ficava próximo, extensivo há muitas boates ao longo da Av. Kennedy, hoje Manoel Souza Chaves e na avenida Princesa Isabel, que se transformavam, num palco da juventude. O bairro em Franco crescimento nos anos 70. A Associação Amigos do São Caetano, assim como, os demais fechou suas portas no final dos anos 90.

Social da Mangabinha

Antiga Sede

Por último vamos falar do Clube Social da Mangabinha, começou na Rua Getúlio Vargas nos anos 50/60, de grandes carnavais, após um período inativo, foi reaberto num grande barracão na Rua João Mangabinha Filho, às margens do RIo Cachoeira. idealizado e fundado pelo incansável Romilton Teles Dos Santos; D’Aço e Amadeu. O Clube, devido às grandes atrações do sul do país e shows, chegou a dominar as festividades em Itabuna, trazendo grandes nomes da nossa músicas, todos os finais de semana; era uma verdadeira festa.Denominado de “Mangabão” – entre muitos – foi palco de Jorge Ben, Fernando Mendes. Sandra Sá, The Fevers, José Augusto, Fábio Jr., Jessé, Nelson Gonçalves, Antonio Mzarcos, Odair Jose, Renato e Seus Bluquetes, Agnaldo Timoteo  e muitos outros.

Assim, como os outros fecharam, o Social da Mangabinha, fechou as suas pirtas nos anos 90, mas a sua sede continua no mesmo lugar, trazendo muita saudades dos shows e dos grandes bailes dos velhos carnavais. E, o  melhor, o mestre Romilton Telles, ainda vivo, para contar a história com detalhes.

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