skip to Main Content

A POLÍTICA DO DIÁLOGO PERMANENTE ENTRE AS 4 PAREDES Walmir Rosário

A POLÍTICA DO DIÁLOGO PERMANENTE ENTRE AS 4 PAREDES  Walmir Rosário

A prática nefasta do aparelhamento do Estado é useira e vezeira pelos políticos de
esquerda, com a finalidade de manter seus quadros sem trabalhar, mas com recursos
suficientes para realizar o trabalho sujo promovido pelos partidos. E o que antes era
conhecida por sinecura – emprego rendoso em que se exige pouco trabalho –, um
costume banal, passou a ser, simplesmente, um verdadeiro antro de corrupção.
Nas prefeituras os vereadores empregam seus cabos eleitorais, não para trabalharem pelo
município, mas para continuar a serviço do assistencialismo que compra votos. Até mesmo
os candidatos que não conseguiram se eleger conseguem as “boquinhas” para seus
apaniguados. Na esfera estadual, podemos dizer que a prática é a mesma, mudando-se
apenas as proporções.
Já na área federal, deputados e senadores promovem – melhor, promoviam – uma
verdadeira orgia com as vagas reservadas para os familiares, amigos e aderentes, alguns
com a pose de técnicos, outros nem tanto. Mas não faz mal os cargos de confiança e
comissionados foram criados com a mesma finalidade, o tal do toma lá dá cá da mesa de
troca de votos no congresso nacional.
E esse comportamento corrupto sempre foi visto com toda a naturalidade, haja vistas
serem os ungidos com os mandatos eletivos serem mais iguais perante a lei do que os
pobres coitados ruins de votos e os que não sabem votar. Afinal são os costumes vistos
como normais a partir da famosa carta enviada por Pero Vaz de Caminha a Dom Manoel,
em que pedia sinecuras para parentes. Faz parte, dizem agora.
A grosso modo, nós pensávamos que esses costumes eram apenas coisa nossa, parte
integrante do famoso jeitinho brasileiro de pongar no serviço público, como se ele não
tivesse dono, nem mesmo o coitado do povo. Ledo engano. O aparelhamento do Estado
está espalhado como o coronavírus por boa parte do mundo, principalmente por onde os
chamados progressistas foram colocados no poder.
A diferença é a quantidade de cargos por metro quadrado de cada repartição, que nem
sempre podem abrigar todos os que por ali estão lotados, por não ter espaço suficiente
para abrigá-los. A cada eleição um o candidato se veste com o roupão da dignidade e
promete exterminar todos os marajás – como fez Collor de Mello –, embora tenha se
arrependido e criado a figura do PC Farias para achacar a nação.
Mais recentemente temos visto esse tipo de apadrinhamento como consolo eleitoral para
os perdedores, os ruins de voto, nomeados com todas as honrarias para as embaixadas e
até mesmo – pasmem os senhores – para a Organização das Nações Unidas, a portentosa
ONU. Muita gente é capaz de atestar que a ONU e suas repartições cheias de três letras já
foi organismo sério, daqueles que a competência valia mais do que um bilhete do
presidente dos Estados Unidos.
Mas, por ouvir dizer, depois que Kennedy deixou o poder – a poderosa instituição mundial
foi perdendo a vergonha e passou a ter em seus quadros – antes técnicos – até petistas

de todos os coturnos. Agora, então, arrebentaram-se as porteiras e ONU abriga
português, chilena, e políticos decadentes de todas as nacionalidades, que fazem e
acontecem sem que nenhuma censura seja feita.
A camaradagem e companheirismo viraram regra e a técnica exceção. Pasmem, os
senhores, que qualquer membro do diretório do PT da casa de mãe Joana considera a
ONU o suprassumo do poder e da justiça, com força suficiente para tirar o Lula da cadeia,
bastando remeter uma simples carta. Para eles, a missiva vale mais do que nossa
Constituição. E o STF assiste a esses absurdos com ouvidos de mercador.
Nesses tempos de coronavírus ainda tivemos que aturar o disparate de ouvir e acatar –
por alguns – regras de isolamento total ditadas pelo presidente da Organização Mundial da
Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, um etíope sem qualquer credencial técnico-
científica. Pior, ainda, quando o tema é bastante polêmico entre a comunidade científica
internacional, embora para o jornalismo esquerdista o etíope seja candidato a Nobel de
Medicina.
Embora tenha voltado atrás na recomendação anterior equivocada, o jornalismo militante
da esquerda se negou a ouvir e reconhecer a mudança de atitude, considerada um
desastre para as pessoas e o país. Para esses jornalistas apoiados pelos governadores de
esquerda o que vale não é o tratamento correto da população e sim responsabilizar o
presidente Bolsonaro pelo coronavírus chinês.
Quem sabe seja culpa do Bolsonaro promover o desmanche do aparelhamento do Estado
pelos camaradas e companheiros, retirados à força de suas magníficas sinecuras, ali
colocados pelo ex-presidiário e a empacotadora de vento. Mas, segundo o obscuro
Alcolumbe no Roda Viva da TV Cultura, tudo poderia ser solucionado por meio do diálogo
do presidente com seus colegas, no mesmo estilo do toma lá dá cá.
Acredito que o povo votou em Bolsonaro para exterminar essa sem-vergonhice e não para
morrer do Covid-19 ou de fome.

Radialista, jornalista e advogado

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top

Send this to a friend